Você e seu noivo são compatíveis financeiramente?

A compatibilidade financeira é muito importante quando decidimos nos casar. Ser compatível financeiramente não tem nada a ver com o quanto cada um ganha ou com o tamanho do patrimônio de cada um, pelo contrário, a compatibilidade financeira do casal tem a ver com a forma com que cada um lida com o dinheiro que tem, independente do quanto seja. Para isso, o autor Gustavo Cerbasi listou em seu livro (Casais inteligentes enriquecem juntos) os 5 estilos financeiros nos quais podemos nos enquadrar:

1 – Poupadores

São aqueles com um apreço imenso pela ideia de aumentar a quantia poupada, já que consideram precisar de uma reserva financeira para algum imprevisto ou investimento futuro, embora não saibam ao certo quando e por que precisarão do dinheiro. Por essa razão os poupadores tendem a restringir seu padrão de vida.

2 – Gastadores

Querem aproveitar a vida, e para isso não se importam em gastar dinheiro. Poupar dinheiro em detrimento de algo legal? Nem pensar.

3 – Descontrolados

Pecam por não fazer ideia do quanto ganham e do quanto gastam. Não fazem o menor planejamento financeiro e muitas vezes pagam juros desnecessários por simples descontrole com as finanças.

4 – Desligados

Possuem um controle financeiro um pouco maior que os descontrolados, mas estão longe de terem dados exatos sobre suas finanças. Geralmente operam no azul, mas não fazem muita ideia de seus ganhos e gastos. Quando sobra, poupam.

5 – Financistas

São rigorosos no controle financeiro. Querem poupar e para isso possuem controle absoluto do quanto ganham e do quanto gastam. Planejamento é palavra comum em seu vocabulário, já para os outros, acabam taxados de “chatos”.

É importante avaliar em que grupo você e seu noivo se encaixam. Noivos que pertencem ao mesmo grupo possuem menos chances de entrar em conflitos por dinheiro, mas se ambos são gastadores, desligados ou descontrolados, o risco de contraírem problemas financeiros é grande. Quando pertencem a grupos financeiros diferentes, a probabilidade de conflitos é maior, em contrapartida os riscos financeiros diminuem.

Para evitar conflitos, evitar gastos em excesso ou muitas privações, o ideal é dialogar. O casal precisa se ajudar a traçar um planejamento financeiro que contemple o maior número de interesses, de ambos. Se os pensamentos são divergentes, melhor que entrar em conflitos é aprender com o outro. Os mais gastadores aprendem a poupar, assim como os poupadores aprendem o quanto faz bem uma comprinha ou viagem de vez em quando.